FaceApp: espionagem e racismo

Dois são os assuntos do momento nas rodinhas dos usuários e profissionais de social media : o aplicativo de imagem do Facebook e a remoção da quantidade de curtidas do Instagram.

Mas, hoje vamos falar sobre o aplicativo de idade que virou febre, sendo aderido até por celebridades, por marcas que pegaram bem a carona no assunto do momento (real time) e gerou dois tipos de questionamento, o primeiro sobre a questão de reconhecimento facial, facilitando o trabalho que o Facebook já têm feito há alguns meses, com vários testes e algumas pessoas entendem que isso pode ser mais uma forma da plataforma espionar e ter informações cada vez mais sobre seus usuários. Já o segundo ponto é que no aplicativo tem outras funções, mas só consideram cores e cabelos nos padrões tradicionais (loiro, liso, encaracolado) e em alguns casos chegaram a branquear a pele negra, pois não foi pensado para esse público, como abordado com propriedade e lugar de fala no blog Mundo Negro.

A importância da UX

Esse caso do aplicativo nos chamou a atenção que (não podemos afirmar categoricamente que ocorreu) faltou alguém de UX (experiência do usuário), ou um criativo com olhos para a diversidade e minoria para considerar também outros tipos de etnia na brincadeira.
E, claro que não podemos deixar de lado a questão financeira, o aplicativo é legal mesmo e tem umas edições e filtros muito bons, mas, alguns só obtendo a versão pró: R$ 6,24/mês por um ano, R$ 14,90 por um mês ou R$ 129,90 para usar sempre.

E ai, você concorda ou acha que é mimimi? Deixe seu comentário.